05 maio 2012

DARLING JIM, Christian Moerk


Thriller, Editorial Presença

A sinopse prometia tanta coisa (de suspense romântico a contos de fadas, passando por mistério popular) que até tinha medo de começar a ler este livro. Não por causa do eventual terror (também lá estava indicado na sinopse), mas porque me parecia uma grande confusão. Senhores das editoras, editem. É que no final, não tinha nada a temer deste livro que está muito bem escrito e que mais não é do que uma história, dentro de uma história, dentro de uma história. Ou seja, o livro fala de um crime mórbido e de um carteiro que recebe o diário de uma das vítimas. E nesse diário, há uma personagem a contar uma história. Percebem? Temos a história do crime, a história da vítima e a história dentro do diário. E queremos saber o fim de todas. Daí que este livro nos agarre do início ao fim. Só uma nota final para o próprio autor: que título  é este? Não é muito imaginativo e, quanto a mim, não funciona. E os portugueses que têm a mania de traduzir todos os títulos mal, bem podiam ter pensado nalguma coisa mais interessante que funcionasse na língua de Camões. Mas abstraiam-se de tudo, porque vale a pena ler.

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