Romance, Editorial Presença
A ideia de um romance sobre um provador de comida pareceu-me muito original e assim que soube que havia este livro quis lê-lo (até porque a capa é deliciosamente atraente). Talvez porque a expectativa era tão elevada, fiquei um bocadinho desiludida. Achei que iria babar-me à medida que ia lendo sobre aquilo que Ugo ia comendo, mas esqueci-me que o livro se passa no século XVI... Resumindo, há momentos verdadeiramente nojentos, não só pelo que estão a comer (e eu até gosto de iscas), mas também pelo que vão fazendo à mesa. O facto de o narrador ser o próprio provador de comida, também nos revela logo que está vivo (a não ser que estivesse a escrever do além), o que tira a piada da coisa. Mas para os que vão atrás de sangue e envenenamentos, não se preocupem porque há muito disso...