04 junho 2012

VÍCIO INTRÍNSECO, Thomas Pynchon


Policial, Bertrand Editora

Nunca fumei nada, por isso não faço a mínima ideia se as cenas de Thomas Pynchon estão ou não corretas. Mas alguns dos diálogos das personagens que já fumaram mais na vida do que deviam são hilariantes, de tão ridículos. Dito isto, se calhar precisava de ter lido o livro depois de ter fumado alguma coisa... talvez tivesse gostado. A verdade é que o enredo se foi adensando, com a introdução de cada vez mais personagens (que às tantas já não percebia se eram fruto da imaginação de Doc ou não) e as coisas foram ficando confusas. Só sei que os anos sessenta na Califórnia eram uma loucura: muito hippie, muito surf, muitas drogas. Se essa é a vossa onda, não percam este livro. Só mais uma coisa: adorei a capa com as cores psicadélicas. 

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