Romance, Edições Asa
Estava à espera de um romance como tantos outros, mas fiquei muito surpreendida. Pela positiva. Primeiro, achei que se a história se passasse nos dias de hoje. Nada na sinopse revelava que não fosse (ok, devia ter prestado mais atenção à imagem, mas às vezes uma coisa não tem nada a ver com outra). Digamos que ninguém diz propriamente, "a acção passa-se nos anos 1920", mas só dei por ela quando de repente a senhora começa a andar de eléctrico em Aldwych... Afinal a guerra de que falavam não era a do Iraque, mas a I Guerra Mundial. Bem, depois, adorei o nome da personagem: Polyhymnia (é o nome de uma musa). A jovem que cresce a pensar que se chamava Pauline (Polly, como diminutivo), apenas para descobrir que foi abandonada pela mãe à porta da tia e que o homem que pensou ser o seu pai não é. Tudo vai mudar por causa de um nome. De repente, o noivo médico e a sua família deixam de parecer assim tão interessantes. E a sua pintura vai ganhar um novo fôlego, com uma inesperada visita ao Sul de França. Em torno de Polly, há todo um universo de personagens, bem construidas e interligadas. Não podemos dizer que a história surpreenda. Mas apesar de sabermos o que vai acontecer, temos curiosidade em saber como vai acontecer. E não somos defraudadas. Fiquei com curiosidade em ler o primeiro livro da autora: Uma Villa em Itália.
concordo 100% contigo. uma optima supresa. esperava um livro fraquinho e saiu um livro bastante razoavel :P
ResponderEliminarbjoos
and.
epa, é raro concordarmos :) bjs
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