Romance, Casa das Letras
Imaginem o que é viver com o corpo de uma jovem que morreu apedrejada há vários séculos (mas que ainda parece viva) dentro do armário? Uma adolescente que é vista como uma Santa para um grupo secreto e parece servir como uma musa aos artistas que a rodeiam? Não deve ser fácil, certo? Assim se percebe que tipo de mulher pode ser Mazarine, uma pintora que se apaixona pelo seu mestre ao mesmo tempo que enfeitiça o filho deste. Isto enquanto percorre as ruas de Paris sempre descalça (sim, também quando há neve, daí chegar a apanhar uma pneumonia). Uma coisa é certa, as personagens deste romance - que se passa nos dias de hoje e não no século XIII ou XIV - não são nada monótonas. Mas às vezes tanta dúvida, tanta dualidade e tanta introspecção também podem cansar. Só conseguimos aguentar porque em redor deste triângulo amoroso interagem outras personagens, também elas interessantes. A leitura é facilitada pelos capítulos curtos (pensamos, "só mais um") mas não pela letra pequenina das 400 páginas. Uma coisa é certa, não é daqueles livros para levantar a moral.
Imaginem o que é viver com o corpo de uma jovem que morreu apedrejada há vários séculos (mas que ainda parece viva) dentro do armário? Uma adolescente que é vista como uma Santa para um grupo secreto e parece servir como uma musa aos artistas que a rodeiam? Não deve ser fácil, certo? Assim se percebe que tipo de mulher pode ser Mazarine, uma pintora que se apaixona pelo seu mestre ao mesmo tempo que enfeitiça o filho deste. Isto enquanto percorre as ruas de Paris sempre descalça (sim, também quando há neve, daí chegar a apanhar uma pneumonia). Uma coisa é certa, as personagens deste romance - que se passa nos dias de hoje e não no século XIII ou XIV - não são nada monótonas. Mas às vezes tanta dúvida, tanta dualidade e tanta introspecção também podem cansar. Só conseguimos aguentar porque em redor deste triângulo amoroso interagem outras personagens, também elas interessantes. A leitura é facilitada pelos capítulos curtos (pensamos, "só mais um") mas não pela letra pequenina das 400 páginas. Uma coisa é certa, não é daqueles livros para levantar a moral.
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