01 abril 2010

O LADRÃO DA TEMPESTADE, Chris Wooding


Fantástico, Editorial Presença
Confesso que depois de ler a sinopse deste livro torci um bocadinho o nariz, a pensar onde é que me ia meter. O primeiro capítulo não ajudou muito, já que é centrado num pássaro qualquer que se perde no meio de uma tempestade, no oceano, vai ter a uma ilha onde outros seres alados o tentam caçar e acaba por morrer ao embater numa parede. Porque é que não desisti, perguntam vocês? É preciso mais que um mau capítulo para pôr um livro de lado. Quis perceber que mundo era este, onde a cada tempestade de probabilidades, as coisas podem mudar de um momento para outro.
No final deparei-me com o resultado de uma sociedade onde as pessoas optaram por entregar o controlo a quem as governa, que ditava tudo o que podiam ou não fazer e assim lhes tirava qualquer identidade. O livro é feito de perseguições intermináveis, com acção q.b. aqui e ali. O universo pode não estar muito bem explorado, mas há momentos interessantes. Um livro para ler quando se quiser fazer uma pausa entre policiais e romances.

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