30 junho 2010

A LINHA NEGRA, Jean-Christophe Grangé


Thriller, Edições Asa
Não é melhor livro do mundo, mas está bem escrito e consegue manter-nos interessados até ao fim, revelando a pouco e pouco os rituais de morte de um serial-killer (é interessante toda a cena científica). Isso não significa que o livro não pudesse ter menos algumas páginas, às vezes a acção parece não se desenvolver com a velocidade que devia e não havia necessidade do senhor andar a saltar de país asiático para país asiático. Jean-Christophe Grangé podia muito bem ter centrado a acção num só. E depois há aquela coisa que o livro parece estar a acabar, mas não acaba. É porque falta alguma coisa. Afinal, não podia ser um verdadeiro thriller sem o twist final, que nem é assim tão surpreendente quanto isso. O problema desta coisa dos twists é que já estamos o livro todo à procura de pistas e não somos verdadeiramente supreendidos.

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