Romance, Contraponto
Assim de repente, apetece-me imenso usar roupa vintage, não sei porquê… Venham de lá esses vestidos Balenciaga, St. Michael ou as camisas de noite de algodão francesas das décadas de 1920 e 1930 compradas para o enxoval de alguém e nunca usadas (de preferência). A história de Um Amor em Segunda Mão desenrola-se em volta de uma loja de roupa vintage e da sua proprietária e damos por nós a querer um dos vestidos-queque de baile que Phoebe Swift tem pendurados nas paredes (o de cor de cacau é meu, estou já a avisar). Confesso que fiquei super-animada quando comecei a ler a sinopse, mas que fiquei com medo quando chegou à parte da perda da melhor amiga e depois a referência à II Guerra Mundial e a um casaquinho de criança. Queria ler uma coisa levezinha e não me estava a apetecer muito ler sobre tragédias. Confesso que já estou a ficar farta de ler histórias de crianças que viveram (e morreram?) durante o Holocausto. Mas resolvi arriscar e, apesar de mencionar esses acontecimentos tristes e de eles serem essenciais para o desenvolvimento da história, não a dominam. Não sei, senti que podia respirar entre as descrições desses maus momentos. Pronto, admito, desde o início que estava à espera de um final feliz (isso não significa que não tenha chorado…) No fundo, este é um livro sobre amizades e sobre culpa, mas nunca nos consegue deixar com um nó na garganta. Um livro que os amantes de roupas não devem perder (adoro a capa, já agora).
Tambem gostei muito. Facil de ler, cativante e com o bonus de ser Londres 2009 :-)
ResponderEliminarobrigada pelo livro!
bjoss
andreia
sabia que ias gostas. bjs
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