Policial, Editorial Presença
Desisti… e eu não costumo desistir. E olhem que já ia a meio, por isso não me podem acusar de não ter tentado. Mas simplesmente não consigo entrar na história: são muitos personagens, introduzidos como se fosse óbvio quem são - e eu não consigo perceber quem são. Algumas são personagens reais: graças ao Leonardo Di Caprio sei que existiu um Howard Hughes que era fanático por aviões e cinema, mas de resto, passa-me ao lado. E como não tenho conhecimento da Los Angeles do final dos anos 1950, não percebo nada do que se está a passar. E não me apetece ir pesquisar os nomes um a um na wikipedia para ver quem é real e quem é ficção… Só sei que não havia naquela cidade um polícia que não fosse corrupto.
Também não facilita as coisas a linguagem em que está escrito. Facto 1: os dados são apresentados como se fossem telegramas. Facto 2: às vezes são apresentados em artigos de jornais (que, como jornalista, não me parecem verosímeis). Conclusão: somos nós que temos de tirar as conclusões. Lamento, mas não consigo fazê-lo quando já estou tão confusa que não percebo quem está a fazer o quê - e estou a rezar para que se matem uns aos outros, pelo menos isso reduziria o número de personagens.
Digo apenas isto, se está familiarizado com a Los Angeles dos anos 1950, então leia este livro, vai gostar. Caso não esteja, então escolha outro policial.
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