26 março 2011

O DÉCIMO DOM, Jane Johnson


Romance, Editorial Presença
O primeiro impacto que tive quando comecei a ler este livro é que era muito palavroso, que cada substantivo tinha que ter um ou mais adjectivos e que isso era cansativo. Mas a pouco e pouco fui pondo de lado a questão do estilo, porque estava totalmente agarrada há história. Quando pensamos em escravatura, normalmente pensamos nos escravos que os portugueses e outros povos levaram de África. Não pensamos nos europeus que foram feitos escravos por outras nações, neste caso os muçulmanos de Salé, Marrocos. O livro conta precisamente a história de uma mulher da Cornualha, levada pelos piratas quando estava em plena missa de domingo, junto com dezenas de outras pessoas, em 1625. A história de Cat está entrecortada com a de Julia, a quem na actualidade foi oferecido um livro de bordados que contém também o diário de Cat. Ou seja, é difícil parar de ler, porque quando estamos entusiasmadas com a história de uma, começa outro capítulo com a história da outra. Um livro que sem dúvida recomendo, mas que teria sido muito melhor que não fossem as últimas quatro ou cinco páginas... não havia necessidade de se transformar numa história de fantasmas ou espíritos.

3 comentários:

  1. agora que sei o fim nao sei se ainda quero ler.... :P
    andreia

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  2. é só as últimas páginas, daí ficar com aquela sensação de "não havia necessidade". mas tu vais gostar do livro...

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  3. ok. quero! podes trazer em abril. bjos. andreia

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