Policial, Bertrand Editora
Quando peguei neste livro apercebi-me que já era o segundo de uma série protagonizada pela mesma detective, Jane Rizzoli. Ainda por cima, retomava o "mau" do primeiro volume. E apesar de noutras ocasiões não ter corrido bem ler um livro sem ler o anterior, resolvi arriscar. Afinal, não preciso de ler os livros todos com o Hercule Poirot para apreciar um deles, certo? Não me arrependi da decisão. Gerritsen escreve o livro de tal forma que até podia funcionar sem o primeiro volume. Não senti falta dele (apesar de ter ficado com curiosidade para o ler, mesmo sabendo a história toda).
O que mais odeio num policial é descobrir a meio quem é o criminoso. Quer dizer que está mal escrito, que as pistas são lançadas de forma desbaratada. Neste livro, senti a mesma tensão que a protagonista a tentar diferenciar os amigos dos inimigos, a tentar "ler" todas as pessoas com quem se cruzava. Isto ao mesmo tempo que procura esconder dos colegas o medo que na realidade sente. Jane é a única mulher num mundo de homens e nunca pode mostrar fragilidade, nem mesmo quando os corpos se amontoam e o assassino chega cada vez mais perto.
Resumindo: adorei e vou ficar à espera das outras aventuras de Rizzoli. E descobri entretanto que os livros de Gerritsen já deram origem a uma série de televisão nos EUA intitulada "Rizzoli & Isles", sendo esta última a médico legista.
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