27 setembro 2011

CONTAGEM DECRESCENTE, Ken Follett


Thriller, Casa das Letras
De Ken Follett só sabia que era o autor dos Pilares da Terra (que não li, mas que vi a série). Não sabia por isso que o seu imaginário não se limitava às novelas históricas, mas que também tinha muito sucesso com os seus thrillers. Consigo ver porquê neste livro, que nos consegue agarrar do início ao fim. Luke acorda vestido de vagabundo, numa casa de banho de uma estação de comboios, sem se lembrar de nada. Quase ao estilo da série 24, vai começando a levantar o véu sobre a sua história à medida que as horas passam. A acção desenrola-se em 1958, mas com flashbacks a partir de 1941. É um daqueles livros que grita "filme" a toda a hora, já que é muito fácil imaginar a sua adaptação ao cinema.
Apesar de ter adorado o livro, houve uma coisa que me irritou. E a culpa não é do autor, mas da editora. Parece que hoje em dia há a ideia que os leitores só querem livros gigantes (já que pagam uma exorbitância por eles, pensam que assim demoram mais tempo a ler). Mas quando as margens são astronómicas, ter um livro gigante só significa que vamos andar a carregar mais peso de um lado para o outro. E isso não é nada agradável. Façam-me um favor. Façam as margens normais. Além de os meus braços agradecerem, poupam árvores.

2 comentários:

  1. Compreendo o que diz. E uns anos depois vemos alguns dos calhamaços em cuidadas edições de bolso e ficamos a lamentar não termos esperado por elas...

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    1. Acho que as editoras estão apenas a contribuir para comprarmos ebooks o mais rapidamente possível...

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