Romance, Civilização Editora
Antes de mais, só para dizer que não vi o filme e que odeio capas de livros que são tiradas de filmes. Dito isto, se o filme por acaso passar na TVI num sábado à tarde sou capaz de o ver, nem que seja pelo Eric Bana...
A corte de Henrique VIII não era claramente o melhor sítio para viver, a não ser que fossemos os reis da intriga, da mentira, dos esquemas. Só importava uma coisa, ficar nas boas graças do rei e conseguir mais privilégios que os "vizinhos" do lado. O final da história de Ana Bolena é conhecido de todos: teve a garganta cortada. Mas na realidade este livro é sobre a outra Bolena (esse é mesmo o nome original). Maria era mais nova e foi a amante do rei, com quem teve dois filhos.
As duas irmãs não foram mais do que peões nas mãos da família, disposta a fazer qualquer coisa para subir na vida. Pelo menos segundo este livro. A verdade é que fico sempre de pé atrás com romances históricos, porque nunca sei onde começa a ficção.
Bom, fora o facto deste livro ter 640 páginas e pesar uma tonelada, lê-se muito bem. Apesar de ser um bocadinho repetitivo, especialmente o stress de cada uma das não sei quantas gravidezes para saber se, em primeiro lugar, vão até ao fim e, em segundo lugar, se o bebé é menino ou não... Uma mulher não era propriamente o que os ingleses queriam no trono.
Na minha estante está lá outro livro de Philippa Gregory, A Herança Bolena. Vou dar um tempo às intrigas dos Bolenas, mas qualquer dia pego nele.
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