23 janeiro 2012

TERAPIA DE CHOQUE, Sebastian Fitzek


Thriller psicológico, Gótica
Em qualquer policial, a tendência é para tentar descobrir o mais rápido possível quem é o assassino ou quem está por detrás de determinado crime. Aqui, queremos tentar adivinhar o que se passou com Josy, a filha de Viktor, mas também quem é afinal Anna. Mas, quando achamos que sabemos a resposta, o autor dá-nos a volta à cabeça e troca-nos os passos todos. E isso é altamente irritante. Tal como é irritante acabar cada capítulo (que têm normalmente entre três e cinco páginas) com algo do género: "o que ela lhe disse a seguir era ainda pior" ou "nada o podia preparar para o que estava à porta". Estão a ver, não é? É daqueles livros que, se pudermos, não vamos largar.
Passei todo o livro a não saber se estava a gostar ou não. Tudo dependia do final (se houvesse algo do género "então acordou e viu que tinha sonhado tudo" ia-me passar). Felizmente não é esse o fim e, apesar de uma pequena incongruência (gostaria de falar dela, mas ia estragar tudo para os outros), o enredo está bem pensado. A escrita de Fitzek não é nada de espectacular, mas a história é boa.
Uma última coisa para dizer que já estou farta de livros de "Maddies". Será que a próxima criança a desaparecer na ficção não pode ser um rapaz? Eu sei que uma menina é mais emotivo, mas estou mesmo a ficar farta...

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