Romance, Civilização Editora
Aqueles que não me conhecem, não sabem que tenho uma nova paixão: o basebol. Tudo graças a uma insónia e à ESPN America... Os que me conhecem já estão a ficar um bocadinho fartos de me ouvir falar do jogo, mas a verdade é que assim que este livro chegou à redação, acabou logo na minha secretária. Com uma bola de basebol na capa, só podia, não era...
O jogo é o esqueleto do livro, mas esta é uma história que vai muito para lá do basebol. É uma história de desafios, de superação pessoal, de acreditarmos em nós. Muitas vezes somos o nosso pior inimigo. Que o diga Henry (o apelido é impronunciável), um excelente shortstop (nem me lembro da tradução que fizeram em português), que está prestes a bater o recorde do seu ídolo do maior número de jogos sem erros (o basebol é o único desporto de equipa em que os erros são atribuídos a jogadores individuais).
O problema é que tudo muda no momento em que faz um mau lançamento e acerta, sem querer, no amigo e companheiro de quarto, Owen. A partir daí, aquilo que para ele é natural, deixa de o ser. Cada vez que vai lançar a bola para a primeira base, pensa e repensa a jogada inúmeras vezes na sua cabeça e, como é óbvio, falha. A equipa que depositava nele a confiança de finalmente ganhar um campeonato, tem agora que o tentar sozinha.
Henry entra numa espiral negativa, envolvendo-se com a namorada do mentor de sempre, Mike, e afastando os amigos. Sempre na procura de sair da melancolia. Será um acontecimento no campus universitário que vai voltar a unir os amigos, mostrando a Henry que há algo mais importante na vida.
Ler sobre basebol não é a mesma coisa que ver basebol. Para aqueles que não conhecem o desporto, não se preocupem que este é apenas uma desculpa para falar de amor, amizade, família... E este é um livro que vale mesmo a pena ler. Em relação ao basebol: Go Tigers!
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