Normalmente, vamos conhecendo aos poucos as origens do mal num policial. O porquê de determinada personagem se ter tornado num assassino. Aqui, conhecemos logo a história no início, devido a um longo flashback. E ao final de 60 páginas já conseguimos perceber quem será o "mau"... resta apenas conhecer a sua identidade.
Depois sim voltamos à história dos crimes em Nova Iorque, as explosões de edifícios que despertam os receios dos atentados do 11 de Setembro. Seguimos uma caça ao homem liderada por Vivien e Russel e o receio de não se saber qual será o próximo alvo. Uma investigação que se vai enveredar na vida complicada destas duas personagens e que, no final, nos consegue surpreender.
Mesmo quando achamos que sabemos quem é o assassino, somos surpreendidos. E por isso, Giorgio Faletti está de parabéns. Só gostaria de não ter de ler aquela introdução tão grande, que a história em flashback fosse contada ao longo do livro. Acho que a acção tinha que começar mais cedo.
Outro pormenor é o título do livro. Muita gente olhou duas vezes para mim nos transportes públicos, a achar que eu era fanática da religião ou assim... Como se de repente eu fosse começar a citar a Bíblia ou algo do género. Ainda bem que não me cruzei com nenhuma testemunha de Jeová... Mas acho que podia ser pior, o primeiro livro do Faletti chama-se Eu Mato.
Sem comentários:
Enviar um comentário