Romance, Civilização Editora
Este não é bem um circo, é uma espécie de feira, onde cada atração tem a sua barraquinha e os visitantes são convidados a escolher em qual querem entrar. E é tudo a preto e branco. A ideia parece-me genial, só é pena não haver magia para criar o jardim de gelo, a tenda onde podemos saltar para as nuvens sem ter medo de cair ou a árvore dos desejos (bem, se calhar a ciência já seria capaz de fazer isto tudo...). Este circo dos sonhos da era vitoriana, que só está aberto à noite, é a criação de dois jovens que, ainda crianças, foram destinados a combater até à morte, tendo apenas como barreira a sua imaginação. Sem o saberem claro. Até porque acabam por se apaixonar, tentando escapar ao seu destino trágico.
Este livro não é uma obra prima, mas consegue transportar-nos para o mundo desta magia. Conhecemos o circo, aqueles que lá vivem sem saberem que não passam de marionetas, os seus fãs incondicionais e a forma como muda a vida de todos. Agora, não venham comparar com o Harry Potter... uma coisa é criar um circo mágico, onde a magia é real. Outra é desenvolver personagens para um mundo alternativo dentro do nosso mundo.
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