18 maio 2010

ECSTASY, Irvine Welsh


Romance, Quetzal
Tenho o hábito de iniciar sempre a leitura do livro pela contracapa, mas por acaso em "Ecstasy" lancei-me logo às primeiras páginas. Daí que não estivesse à espera de encontrar três pequenas histórias em vez de uma só, nem de me deparar com necrofilia e zoofilia logo na primeira (com todos os detalhes possíveis e imaginários). Digamos que, por momentos, pensei que a editora se tinha enganado e que estava a ler o livro de Irvine Welsh chamado Porno. Não havia necessidade. Tal como não havia necessidade de ter como personagem da segunda história uma mulher sem braços que é uma verdadeira sádica. A deficiência foi causada por um medicamento aprovado após a falsificação dos resultados dos testes e digamos que apenas uma coisa a move: vingança. Por causa do título do livro, esperava uma história sobre o consumo de droga e os seus efeitos nefastos - aquilo que encontrei precisamente na terceira história. Resumindo: se tiver este livro lá por casa, leia só a partir da página 211. Ao contrário da segunda narrativa (à base de analepses que se misturam com o tempo presente) não nos perdemos, porque cada capítulo é o ponto de vista de uma de duas personagens (Heather e Lloyd).

1 comentário:

  1. uau.... com um enredo destes o dificil é ler até ao fim! well done!
    andreia

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