12 abril 2011

Antes de começar... (57)


Livro: Apenas um Olhar
Autor: Harlan Coben
Editora: Editorial Presença
Colecção: O Fio de Navalha, n.º 86
Ano: Março de 2006

"Já divulgado na colecção «O Fio da Navalha» com três dos seus grandes êxitos internacionais, Não Contes a Ninguém, Na Pista de Um Rapto e Desaparecido para Sempre, que o consagraram internacionalmente, Harlan Coben ressurge com este magnífico thriller. Como ele próprio declarou numa entrevista, Coben sente-se empolgado por temas em que o passado volta sempre para nos cobrar e mesmo os mais ínfimos actos reverberam as suas reacções. Como acontece a esta família suburbana com uma vida pacífica. Grace, mãe de dois filhos e pintora, tira uma série de fotografias durante umas férias e, quando as manda revelar, encontra misturadas com as outras uma fotografia com cerca de vinte anos, com as cores já um pouco esbatidas pelo tempo, onde figuram cinco pessoas. Uma delas, uma mulher, tem o rosto marcado por dois traços em cruz. Um dos homens é extraordinariamente parecido com o marido de Grace, como ele poderia ter sido vinte anos antes. Mas John nega ser ele. Porém, após uma curta permanência no compartimento onde costuma trabalhar, sai na sua carrinha, sem avisar Grace, levando a fotografia com ele. O mundo seguro onde Grace julga viver desmorona-se como um castelo de cartas. Sem pistas suficientes para recorrer ao auxílio da polícia, Grace vai ter de percorrer um arriscado caminho por entre ameaças reais, e terá de enfrentar as suas mais trágicas recordações para proteger os filhos e tentar recuperar o marido. Um thriller intenso, de alta complexidade e que gera um suspense quase doloroso, sem deixar de desfiar a curiosidade do leitor, página a página."

11 abril 2011

O PROTECTOR, Madeline Hunter


Romance, Asa
De vez em quando temos que ler umas histórias sobre o príncipe encantado perfeito, já que é só mesmo nos livros que eles existem (ah e nos filmes, claro). Neste caso, temos Morvan, um nobre que ficou sem as suas terras e que, depois de uma longa batalha, acaba no quintal de Anna de Leon. Destinada a viver num convento, teve que regressar a casa após a morte do irmão e agora é ela que tomou as rédeas da situação. A paixão entre os dois é arrebatadora (e descrita com todos os pormenores e mais alguns), mas ela não se deixa subjugar até ser obrigada a casar (e mesmo depois disso...). Pelo meio temos um antigo noivo que só aguarda o momento da sua vingança. Mas não se preocupem, que eles no fim vivem felizes para sempre. Mais levezinho que isto não há.

06 abril 2011

Antes de começar... (56)


Livro: O Protector
Autor: Madeline Hunter
Editora: Asa
Ano: Março de 2011

"Numa terra sem lei, devastada pela guerra e pelas pragas, Morvan Fitzwaryn, um cavaleiro errante, faz jus à sua honra e protege os mais fracos.
Habituado a ser o melhor, o mais forte, o mais temido, não esperava vir a conhecer um guerreiro cujas qualidades de combate rivalizassem com as suas. Quando se encontram pela primeira vez, é Morvan quem precisa desesperadamente de ajuda. De espada na mão e porte altivo, o guerreiro a quem ficará a dever a vida é, surpresa das surpresas, uma mulher!
Em pouco tempo, a imbatível Anna de Leon torna-se no único prémio digno de ser conquistado... e o único que Morvan não consegue arrebatar."

05 abril 2011

A PAIXÃO DE JANE EYRE, Charlotte Brontë


Romance, Publicações Europa-América
Este era um daqueles livros que eu andava para ler há que séculos... Por isso, assim que o tive nas mãos, foi um tal de devorar. Qual não foi a minha surpresa quando, a certa altura, as cenas começaram a soar-me familiares. Eu tinha a certeza que nunca tinha lido o livro, mas depois lembrei-me... já tinha visto a série. Eu sou daquelas pessoas que não gosta de saber o fim de uma história e por isso fiquei um bocadinho desiludida, mas por outro lado, sou daquelas que consegue reler um livro não sei quantas vezes... E A Paixão de Jane Eyre é um daqueles clássicos que vale a pena ler. O livro está escrito como uma espécie de diário de Jane Eyre, sempre contado na primeira pessoa, relembrando a sua vida e interpelando o leitor com comentários à margem da história. Ao longo das páginas vemos como a personalidade de Jane Eyre se vai adaptado à vida dura e ao sofrimento e como no fim tudo se resolve pelo melhor. Jane não é uma Elisabeth Bennet e o Sr. Rochester não é certamente um Mr. Darcy, mas conseguem ser ambos personagens mais reais que os descritos por Jane Austen. Agora tenho curiosidade em ver o filme, apesar de achar difícil que consiga captar toda a dor e emoção de Jane Eyre (acho que não há filme que consiga substituir um bom livro).